Powered By Blogger

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Arte Moderna no Brasil

A Semana de Arte Moderna foi um evento promovido no Teatro Municipal de São Paulo (13,15 e 17 de fevereiro de 1922). Pode-se afirmar que foi um grande acontecimento que contribuiu para a transformação cultural do país. A literatura, a música erudita e as artes plásticas em conjunto, promoveram uma nova dinâmica às diferentes formas de se expressar. Não era só a literatura que introduzia uma nova linguagem provocando um choque ou atrito com a chamada "cultura oficial". Foi um evento multimídia. A irreverente forma de se expressar chamava a atenção para os "futuristas" paulistanos que desafiavam os conceitos de arte herdados dos tempos do Brasil Império e que recebia o impulso de novas culturas: - a do imigrante que veio em massa para aqui trabalhar e viver. Já não era o português, o índio e o negro; havia agora uma forte influência européia, especialmente a italiana. A consolidação da burguesia cafeeira e a industrialização de São Paulo abriu espaço para manifestações políticas, novas relações sociais, crescimento econômico e consequentemente a criação de novas mentalidades. 
A figura central do movimento modernista foi Mário de Andrade (1893-1945) - Poeta, romancista, voltado para a cultura brasileira, valorizou o folclore nacional. Destaque para "Macunaíma" e "Pauliceia Desvairada". Outros nomes de destaque: - Anita Malfati (1896-1964) - suas obras expressionistas chocaram pois seus quadros contrariavam os modelos bem comportados do início do século XX. Destaque para "A mulher de Cabelos Verdes", "O Homem" e "Ondas".
Victor Brecheret (1894-1955) - escultor tornou-se conhecido pelo "Monumento às Bandeiras" com um novo conceito de equilíbrio e volume. Participou da semana de arte moderna; em 1951 ganhou o prêmio nacional de esculturas, na 1ª Bienal de S.P.
Manuel Bandeira (1886-1968) participou com su poema "Os sapos", transformado em verdadeiro manifesto do novo. Obras: "Carnaval", "Ritmo dissoluto", "Libertinagem", etc. Influenciou outros como Drumond de Andrade.
Tarsila do Amaral - estudou em Paris e fez grupo dos modernistas. a influência cubista foi atenuada pelas formas livres semelhantes à arte indígena. Abaporu (o homem que come) passou a ser um símbolo de antropofagia, reescrevendo a arte com olhos novos.
H. Villa Lobos -é o principal músico modernista; ele apresentou várias composições suas na semana de arte moderna, com destaque para "As Danças características Africanas".Ele soube combinar a complexidade da música erudita com a riqueza do folclore.
Oswald de Andrade - polêmico, ferino, agressivo, exuberante, agiu como um rolo compressor atacando e derrubando conceitos, transformou a prosa e o verso, abrindo novos horizontes na forma de se expressar. Criou o estilo "telegráfico".
Ainda destacaram-se outros com Raul Bopp autor de "Cobra Norato" e "Urucungo" (poemas) e livros de viagens. Lasar Segal, Lituano que veio ao Brasil em 1912, realizando uma exposição considerada histórica para o movimento modernista. Ligado ao estilo europeu do expressionismo, uniu este às cores e formas que encontrou no Brasil.
Todos os modernistas defendiam a noção de um "belo" oposto ao "belo" da natureza, a atualização da inteligência e à estabilização de uma consciência criadora nacional. De "futuristas" o grupo passou a "modernistas."

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ESPETACULO



Montagem da Broadway “BABY o Musical”estreia no Teatro João Caetano
“'Baby' nasceu do encontro entre o texto de Sybille Pearson, letras de Richard Maltby Jr. e a música de David Shire

O Teatro João Caetano, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, recebe em seu palco, a partir dessa sexta-feira (13/05), às 20h, o espetáculo "BABY - O Musical", montagem originária da Broadway que ganha sua primeira versão brasileira, assinada por Flavio Marinho e Tadeu Aguiar.

“'Baby' nasceu do encontro entre o texto de Sybille Pearson, letras de Richard Maltby Jr. e a música de David Shire, aliados à experiente direção de Fred Hanson, responsável por sucessos como “Miss Saigon” e “O Médico e o Monstro”, em São Paulo. Também trabalhou nas produções originais da Broadway de "Os Miseráveis", "O Fantasma da Ópera" e "Miss Saigon".

O musical conta a história de três casais: dois jovens universitários, que tem que lidar com uma gravidez inesperada; um casal na faixa dos 35 anos, que deseja uma criança; e outro, mais maduro, com filhos já criados, que é surpreendido com uma gravidez.

No elenco estão Tadeu Aguiar, Sylvia Massari , Amanda Acosta, André Dias, Sabrina Korgut, Olavo Cavalheiro, além de12 atores-bailarinos, que formam o coro e interpretam pequenos papeis.

O palco será compartilhado, ainda, com uma orquestra de 11 músicos, sob a regência da premiadíssima Liliane Secco (vencedora de três Prêmios Shell e indicada a vários outros prêmios), também diretora musical do espetáculo.

A temporada do espetáculo no TJC vai de 13 de maio a 28 de agosto de 2011, com apresentações às quinta-feira, sexta-feira e sábado, às 20h, e no domingo, às 18h.

terça-feira, 17 de maio de 2011

No dia 12 de setembro comemora-se a inauguração do Theatro Municipal de São Paulo, que aconteceu no ano de 1911, possibilitando os primeiros caminhos culturais do Brasil.
A escolha do local para a construção do teatro foi o Morro do Chá, sendo projetado por Cláudio Rossi e desenhado por Domiziano Rossi. Suas obras foram iniciadas no ano de 1903, finalizadas somente em 1911.
A arquitetura do teatro foi elaborada conforme os padrões europeus, do tipo eclético, numa combinação dos estilos renascentista, barroco e art nouveau. As dependências foram preparadas para receber óperas e grandes orquestras, vindo mais tarde a estender suas atividades.
O ato inaugural da primeira noite foi um trecho da obra de Carlos Gomes – “O Guarani”. Porém, o primeiro espetáculo apresentado foi Hamlet, dirigido por Thomas Ambroise, baseado no drama de Willian Shakespeare, pois na época as apresentações se voltavam mais para as óperas.
A estreia do teatro deveria ter acontecido no dia onze, o que não foi possível em razão dos atrasos na chegada do cenário que compunha o espetáculo, vindos da Argentina, ficando a mesma para o dia seguinte.
Na tão esperada inauguração, várias pessoas se juntaram nas proximidades do teatro, muitos para admirar a beleza do monumento e da iluminação disposta.
Várias apresentações famosas do teatro europeu, bem como de óperas chegaram aqui, dando sequência aos eventos do Teatro Municipal paulista, tornando o Brasil um dos pontos de estada mais importantes das turnês latino-americanas. Entre os anos de 1912 e 1926, passaram pelo teatro cerca de 88 óperas, das mais consagradas companhias teatrais do mundo.
Com isso, as apresentações teatrais tornaram-se importante ferramenta para a composição do aspecto cultural da elite do país, principalmente da população paulistana.
Em 1922, o Teatro Municipal de São Paulo tornou-se palco do movimento modernista, entre os dias 11 e 18 de fevereiro, quando aconteceu a Semana de Arte Moderna. O evento trouxe apresentações de palestras, textos literários, músicas e outros, além do novo estilo de pintura proposto.
Talvez este tenha sido um dos maiores e mais importantes acontecimentos promovidos nas dependências do Teatro Municipal de São Paulo, que além de sua importância para os aspectos culturais do país, contou com a participação de renomeados artistas, escritores e músicos como: Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Chiquinha Gonzaga, Menotti Del Picchia, Heitor Villa-Lobos e outros.
O teatro já passou por duas reformas, estando atualmente com suas instalações e aparelhagens mais modernas, além das restaurações de sua fachada, que mantiveram os estilos. Mas até 2011, quando completará cem anos, deverá receber novos retoques.

ALGUNS CENÁRIOS DE TEATRO

VARIOS TIPOS DE DANÇAS

Arte de Tarsila de Amaral

sexta-feira, 6 de maio de 2011

fefe telavera

obras

                                                     1434298273 c8571aebfa - 1434298273 c8571aebfa

Fefe Talavera - Vienna













algumas imagens de circo


8 years of experience in break dance

breakdance

origens,historia e variantes


O principal artista da época era Mister Dynamite (Senhor Dinamite) James Brown, conhecido não só por sua voz ou canções, mas também por toda sua performance estética, que deu origem a todos os pop-stars que vemos hoje em dia. (Ex: Michael Jackson, Prince, e etc.). James Brown era idolatrado principalmente nos redutos negros e latinos das grandes metrópolis e influenciava todos os jovens com sua dança, chamada Good Foot (Pé Bom). No Brasil essa dança é chamada de Soul, pois é o estilo de música que Brown cantava.
No Bronx, a influência do Good Foot levou à criação de uma dança chamada Top Rocking (Dança em cima). Essa dança usava qualquer tipo de provocação vistas na TV, em filmes, etc. Preferiam provocar a brigar, na mais pura malandragem, utilizando a dança. Nesta mesma época, no Brooklyn, o que víamos era praticamente a mesma dança, utilizando passos diferentes além da combinação de ataques e defesas simultâneas, feitas por mais de um dançarino. Esta dança foi chamada de Brooklyn-Rock (Dança do Brooklyn) ou Up-Rock. Devido ao grande sucesso, surgiram equipes especializadas em combater com o Up-Rock.
O Bronx, notando que sua dança era menos chamativa que o Brooklyn-Rock já que este contava a participação de mais de um dançarino o confronto entre esses dois Up-Rockers era muito mais contundente que a de um Top-Rocker começou-se a experimentar novas concepções; com isso o Top-Rock rapidamente desceu para o chão criando-se o Floor-Rock (Dança de chão) ou Foot Work (Trabalhos dos pés). Essa dança consiste em praticamente se dançar o Top-Rocking em movimentos circulares de acordo com ritmo da música logicamente com as mãos e pés no chão ao mesmo tempo. O término deste movimento chama-se de freeze (congelar); a força, rapidez e ousadia rapidamente suplantou o cenário Up-Rocking. A partir desse momento todos queriam fazer Foot Work na importando se fosse Up ou Top-Rocker.
Nas Block Parties o pessoal esperava Kool Herc começar a brincar com os Breaks (intervalos de compasso) e fabricar os beats. Como essas festas aconteciam principalmente no Bronx a dança predominante era o Top ou Floor Rocking então Kool Herc costumava pegar o microfone e anunciava a performance dos B-boys, aqueles que dançam nos intervalos da música. Com isso toda a dança do Bronx e Brooklyn acabaram sendo unificadas sob o nome de B-boying.
Em 1969, quando foi lançada a música Get on the good foot (Entre no Passo Certo), a dança não ficou restrita ao Bronx e Brooklyn em Nova Iorque. Ela aportou na Costa Oeste, mais precisamente em Los Angeles, dando origem a uma dança chamada Locking (Travar); esta recebeu a influência de uma dança chamada Funky Chick (Pintinho Funkeiro) e Hustle (gíria para maquiavélico). O Locking é uma dança atípica e por isso é considerada uma das mais complexas de execução, por que ao mesmo tempo em que se tem o Funk e Soul que fluem harmoniosamente ao ritmo da música tem se os Locks, congelando devastadoramente a dança. A complexidade aparece justamente na junção destes extremos. A pergunta é: eu devo ter mais Swing ou técnica para travar meu corpo? É evidente que o equilíbrio é o mais viável e torna essa dança tão gostosa de se apreciar.
Em Fresno, na Califórnia, cria-se com influências de séries de ficção científica, danças robóticas que imitavam os movimentos mecânicos. Na limitação de movimentos proporcionados a um robô começa-se a imitar ondas por todos os membros do corpo, dedos, braços, pernas, tórax e etc.
Dá-se o nome a essas técnicas de Boogalooing (sem tradução); a verdade que é contada é a seguinte: O tio do Boogaloo Sam (personificador da dança) teria inventado o termo Boogaloo pois não conseguia achar definição para tais movimentos.
Em Los Angeles ela é conhecida por Popping (Estalo das articulações). E em Nova Iorque quando foi conhecida por volta de 1979 chamaram-na de Boogie, assim como o B-boying foi conhecido primeiro como Breakdance em Los Angeles em 82.
No Boom do Break que aconteceu mundialmente, todas as danças não importavam se fosse Locking ou B-boying ou Popping apareciam sob o nome até hoje conhecido mundialmente pela mídia como Breakdance.
Vários grupos aderiram ao break, os grupos são denominados de "crew" que em inglês significa equipe,o que hoje parece moda vai muito além de vestir uma roupa ou um boné e sair por ai dizendo "sou do break ou sou do hip hop" a cultura é bem mais alta é na verdade uma manifestação do movimento hip-hop.
As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise económica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows.
Em 1967, o cantor James Brown lançou essa dança através do Funk. O Break, uma das vertentes do Street Dance, explodiu nos EUA em 1982 sob a influência e sucesso do cantor Michael Jackson, expandiu-se mundialmente, sendo que, no Brasil, devido à sua cultura, os dançarinos incorporaram novos elementos de dança.
Em Janeiro de 1991, foi criado na cidade de Santos, o primeiro curso de “Dança de Rua” no Brasil, idealizado e introduzido pelo coreógrafo e bailarino Marcelo Cirino, baseado em trabalho prático e de pesquisa, desde 1982.
O curso virou projeto e para alguns “religião”, sempre com o apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Santos.
Hoje sua repercussão mundial, retrata o reconhecimento do trabalho e não um simples modismo.